Sempre quis escrever algo que fique...que fique e que não se vá ...para sempre e sempre, com palavras em palavras, formando gestos simples e sorrisos...E que as minhas palavras toquem bem lá no fundo, corações acalentados e amargurados...mas por meio de tudo, vivendo a ânsia do acontecimento...E que cada palhaço que outrora chora,ria com algodão doce e com criança, e a cada flor arrancada, que nasça dentro do coração como prova de esperança...Desse músculo involuntário que nos destrói e que nos une, que ama e que despreza que guarda e que esquece, que chora e que rí...E que essas palavras não precisem rimar, apenas demonstrar o que sinto, e que a chuva passe logo, e que venha em meus poros o horizonte aclamado,glorificado,esperado...E sem esforço algum pra alcançar o vento, me prendo as asas do albatroz e voou leve, pairo no ar...como uma corrente marítima a me levar...para onde meu caro...para onde não sei explicar...