domingo, 11 de abril de 2010


Procuro através de escuras noites, pensamentos que outrora tinha,
Corro á procura do nada, que mesmo cego caminha,
Atrás das cortinas escarlates, o choro e a morte se encontram
Mas o céu estando turvo,chora em constante pranto,
Aos poucos devoras minha vontade de perceber
Que por dentro,tendo sangue, posso enfim padecer
Inspira-me óh vesper de minha negativa existência,
Louca ,louca á procura da cura da minha doença,
Somente em tí encontro o caminho da sapiência,
Respiro,resurjo mas não vejo a fulgáz existência,
Tudo em mim é risonho, como o amanhecer,
Mas percebo que tudo que vejo era apenas um parecer,
Da longínqua lua nova a se esconder,
Oh alma, será que de tí preciso?
Ou apenas caminharei pelos altos pântanos do abismo?
Por que num mundo de adulto que predomina,dai-me um coração de menina?
Por que me fizeste tão complicado,cheia de sentimentos e desamparos?
Poderia das turvas ondas ter despertado...
De um sonho que tive esta noite, que tudo que sobrou...um açoite, oh que pena...
Quando despertei era apenas mais um poema!!


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