domingo, 13 de março de 2011

A Súplica!

Pai amoroso e clemente, estou com meu coração em pedaços... como é triste saber que tudo que mais odeio veio ao meu encontro, como é doloroso não poder lutar contra um exercito sozinha, sem armas, nem armaduras...Que a sua misericórdia esteja presente em todos os poros da minha consciência, que minhas lamurias e súplicas possam ultrapassar os altos céus. Pai Santo, perdoa-nos, somos falhos, imperfeitos, uma gota num balde, um grão no mar, que todas as nossas lágrimas se tornem compaixão, que nossos atos impensados se tornem devoção plena. Pai, por favor se me ouve, concede pela misericórdia do seu amado filho, paz para meu íntimo, refrigério para minha alma, alívio para meus tormentos, me conceda ao menos uma chance de me redimir pai, por favor Senhor Deus, guarda-o do mal, para que ele nunca abandone a vereda justa dos seus caminhos retos...  Assim seja meu Pai, amém.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Vidro sangrento!

O meu olhar encontra um vasto mundo de cheiros e sensações... E os vidros que se partem dentro de mim, pulveriza todo o meu ser. Fecho os olhos e sinto o teu cheiro, um cheiro de surpresas e desilusões. Penso em tudo que ocorreu e sinto um vazio pairar sobre meus cacos, e o que resta de ti dentro de mim, está num coração de vidro, num relicário de um novo coração, emendado com ataduras das lembranças e atados com um cheiro de esperança... Vidros que fragilizam sonhos...Vidros que mutilam ideias e cortam músculos de carne e osso. O vidro sangrento e os seus cheiros, serão guardados, mas você jamais será esquecido!

A fome!

 A fome do corpo, a fome dos homens, a fome dos animais, a fome da mente...
Um menino preto, com fome na barriga morre por não poder viver de vento, por não poder alimentar-se do sol, da seca. A sua fome é tão grande que ele morre, pobre garoto!! A sua vida foi ceifada, mais uma vida exterminada por não poder alimentar-se de esperança.
E assim a vida continua, a fome ceifa a vida de milhões de garotos como esse, sem nem ao menos ter a oportunidade de lutar contra ela. A mísera e perversa fome... Alguns homens tem tanta fome de dinheiro que sempre querem mais, conseguem milhões para saciá-la, enquanto muitos morrem por não terem nem lixo pra comer. O leão avista de muito longe uma lebre, junto com ela há varias outras, porém ele apenas quer saciar sua fome, se alimenta se sacia...E o ciclo da vida continua, ele não mata por prazer, a natureza é sabia aprendemos com ela? Deveríamos aprender com os leões!
Os homens morrem todos os dias, mata a si próprio, fere outros, faz famílias inteiras sofrerem, apenas por uma gula... A fome da mente por essa fome todos já passaram, fome de amor, fome espiritual!
Esperamos com ansiedade, o dia que todas fomes serão curadas, e nosso estômago se encherá de comida, de paz, de humildade, a fome matou o menino, a fome mata todos por varias fomes diferentes. Não precisamos da fome, ou se precisarmos que sejamos como os leões, e não os ladrões de sonhos... Comida pra todos!  


Problemas...

Contas a pagar
Mentiras a criar
Crianças a chorar
Fome a matar
Coração a magoar
Luz a clarear
Estrelas a brilhar
Formigas a procurar
Animais a farejar
Eu a pensar... e você a estranhar!

Albratróz!

Um olhar...
Um olhar nítido e distante, dois olhares entre apenas um mundo, em que mundo vive a distância? Em que mundo vive a lembrança? Me arrependo de ter ouvido a sua voz, tão serena... Me arrependo de ter voado nas asas de um albatroz, e se possível, o esquecimento é a solução, apenas ele é a solução!
Há explicação para o sentimento? Ou tudo que penso é puro contentamento?
O defeito não está no olhar, está em como olhar, que apesar de ser claro como o sol, corrói-se com uma sombra que só eu consigo decifrar...
Te peço esquecimento
Te peço vagas lembranças
Te peço o mudo e o surdo da sua voz...
E voarei novamente nas asas de um albatroz...


Flores de Plástico

Não me pergunte se tem cabimento, eu gosto de flores de plástico!
Não exalam perfume algum, porem não murcham, não morrem...
As flores de plástico são iguais a todas elas, já as de verdade são únicas, azuis, lilás, amarelas, cores que se definham, cores alegres que se transformam em cinzas... Apenas ficam cinzas, não nascem, não renovam-se, apenas morrem, nascem, florescem e morrem. E as de plástico?
São eternas, não nascem, não florescem, não alegram, não renova-se, apenas existem, existem e artificialmente enfeitam meu coração, que como as de verdade não tem cores, flores são mimos para os olhos, e as de plásticos, mimos para meu coração!